quarta-feira, 21 de março de 2012

CONCURSO MUNDIAL DE FOTOGRAFIA ANUNCIA VENCEDORES - Sony World Photography Awards 2012


            A Sony Wold Photography Awards divulgou nesta terça-feira, 20/03, os vencedores da edição 2012 nas categorias Juventude e Aberta.
            Foram premiados na categoria Aberta (Open) fotógrafos da Itália, México, Rússia, EUA, Alemanha, Índia, Eslovênia e Polônia.
            Puderam inscrever trabalhos na categoria Juventude (Youth) fotógrafos com menos de 20 anos de idade. Os três premiados vieram da Rússia, Ucrânica e África do Sul.
            O concurso é considerado um dos mais importantes da fotografia. Os vencedores vão ter seus trabalhos expostos em Londres, na Somerset House, entre abril e maio.

            Primavera, de Krzysztof Browko, Polônia, ganhou como melhor foto de viagem da categoria “Aberta”.

            No Meio, de Ana Gregoric, Eslovênia, foi a melhor foto de pessoas da categoria “Aberta”.

            Denise Worden, EUA, foi premiada com a melhor foto panorâmica da categoria “Aberta” com “Manhã da Carolina”.

          O italiano Filippo di Rosa foi o vencedor da melhor foto de arquitetura da categoria “Aberta”, com “São Francisco”.


            Giovanni Frescura, também da Itália, levou o prêmio de melhor foto de natureza e vida selvagem da categoria “Aberta”, com “Upupa”.

            A fotógrafa russa Natalia Belentsova fez a melhor foto de baixa luminosidade da categoria “Aberta”.

            Thanh, de Victor Vargas Villafuerte, do México, ganhou como melhor foto melhorada da categoria “Aberta”.

         Piotr Stasiuk, da Polônia, ficou com a melhor foto de sorriso da categoria “Aberta” com “Casamento”. *Belo Sorriso, não é mesmo?

            Indifest, de Sanket K, da Índia, foi a melhor foto de arte e cultura da categoria “Aberta”.


            Tobias Brauning, melhor foto de fração de segundo da categoria “Aberta”, com “Rainha Dançarina” (Dancing Queen).

             O jovem fotógrafo russo Kolyaskin Sergey ficou com o prênio de melhor foto de cultura na categoria Juventude.

            Bernard Pieterse, África do Sul, fez a melhor foto de meio ambiente na categoria Juventude.

            Karina Sembe, da Ucrânia, fotografou o melhor retrato na categoria Juventude.
           *Realmente digno de um prêmio.

Fonte: msn

segunda-feira, 19 de março de 2012

FRASE DO DIA

Albert Einstein

“Se um dia você tiver que escolher entre o mundo e o amor, lembre-se: Se escolher o mundo ficará sem amor, mas se você escolher o amor, com ele conquistará o mundo”.

domingo, 4 de março de 2012

PERTENCER - CLARICE LISPECTOR

Clarice Lispector

Há tempo não leio algo com tamanha profundidade, deve ser a maturidade do momento. Porém, identifiquei e passei a pertencer mais a mim mesmo e ás palavras de Clarice. E no mais, volto a caminhar "...no deserto mesmo que caminho!"
Carneiro

          Um amigo meu, médico, assegurou-me que desde o berço a criança sente o ambiente, a criança quer: nela o ser humano, no berço mesmo, já começou.
Tenho certeza de que no berço a minha primeira vontade foi a de pertencer. Por motivos que aqui não importam, eu de algum modo devia estar sentindo que não pertencia a nada e a ninguém. Nasci de graça.
            Se no berço experimentei esta fome humana, ela continua a me acompanhar pela vida afora, como se fosse um destino. A ponto de meu coração se contrair de inveja e desejo quando vejo uma freira: ela pertence a Deus.
            Exatamente porque é tão forte em mim a fome de me dar a algo ou a alguém, é que me tornei bastante arisca: tenho medo de revelar de quanto preciso e de como sou pobre. Sou, sim. Muito pobre. Só tenho um corpo e uma alma. E preciso de mais do que isso.
            Com o tempo, sobretudo os últimos anos, perde o jeito de ser gente. Não sei mais como se é. E uma espécie toda nova de “solidão de não pertencer” começou a me invadir como hera num muro.
            Se meu desejo mais antigo é o de pertencer, por que então nunca fiz parte de clubes ou de associações? Porque não é isso que eu chamo de pertencer. O que eu queria, e não posso, é, por exemplo, que tudo o que me viesse de bom de dentro de mim eu pudesse dar àquilo que eu pertenço. Mesmo minhas alegrias, como são solitárias às vezes. E uma alegria solitária pode se tornar patética. É como ficar com um presente todo embrulhado em papel enfeitado de presente nas mãos – e não ter a quem dizer: tome, é seu, abra-o! Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de tragédia, raramente embrulho com papel de presente meus sentimentos.
            Pertencer não vem apenas de ser fraca e precisar unir-se a algo ou a alguém mais forte. Muitas vezes a vontade intensa de pertencer vem em mim de minha própria força – eu quero pertencer para que minha força não seja inútil e fortifique uma pessoa ou uma coisa.
            Quase consigo me visualizar no berço, quase consigo reproduzir em mim a vaga e, no entanto, premente sensação de precisar pertencer. Por motivos que nem minha mãe nem meu pai podiam controlar, eu nasci e fiquei apenas: nascida.
            No entanto fui preparada para ser dada à luz de um modo tão bonito. Minha mãe já estava doente, e, por uma superstição bastante espalhada, acreditava-se que ter um filho curava uma mulher de uma doença. Então fui deliberadamente criada: com amor e esperança. Só que não curei minha mãe. E sinto até hoje essa carga de culpa: fizeram-me para uma missão determinada e eu falhei. Como se contassem comigo nas trincheiras de uma guerra e eu tivesse desertado. Sei que meus pais me perdoaram por eu ter nascido em vão e tê-los traído na grande esperança.
Mas, eu não me perdôo. Quereria que simplesmente se tivesse feito um milagre: eu nascer e curar minha mãe. Então, sim: eu teria pertencido a meu pai e a minha mãe. Eu nem podia confiar a alguém essa espécie de solidão de não pertencer porque, como desertor, eu tinha o segredo da fuga que por vergonha não podia ser conhecido.
            A vida me fez de vez em quando pertencer, como se fosse para me dar4 a medida do que eu perco não pertencendo. E então eu soube: pertencer é viver. Experimentei-o com a sede de quem está no deserto e bebe sôfrego os últimos goles de água de um cantil. E depois a sede volta e é no deserto mesmo que caminho! 

sábado, 3 de março de 2012

DO ENCANTAMENTO À QUEDA

           Fotógrafo cria final trágico para heroínas de contos de fadas.

O fotógrafo francês, Thomas Czarnecki, imaginou o momento da çmorte de heroínas de contos de fadas na série “From enchantment do down” (Do encantamento à queda, em tradução livre). Acima, Chapeuzinho Vermelho caída em um celeiro.

Czarnecki dez que queria criar um choque de culturas com a série de fotos. Na imagem acima, Branca de Neve aparece morta cem um estacionamento vazio.

          Na foto, Bela, heroína do conto “A Bela e a Fera”, parece ter morrido após uma briga dentro de seu castelo.

            Segundo o fotógrafo, seu objetivo era mostrar o contraste entre a ingenuidade dos contos de fada e as imagens cruéis da realidade, mostradas na mídia. Acima, Aurora, a princesa de “A Bela Adormecida”.

            O projeto começou em 2009 e foi concluído dois anos depois. Sem vida, a sereia Ariel (foto) aparece na beira da praia, envolta em plásticos e algas.

Alice, de “Alice no País das Maravilhas”, parece ter sido amarrada a uma cadeira, dentro de um porão abandonado. O coelho, ao se lado, também está morto.

O sapato de vidro de Cinderela ficou no topo das escadas. Abaixo, ela aparece caída.

No corredor de uma casa escura é possível ver as pernas de Jasmine, a princesa de “Aladim”. Uma fumaça azul sai da lâmpada, indicando que alguém esteve no local há pouco tempo.

Um caçador carrega a índia americana Pocahontas nos braços na imagem intitulada “Mais um troféu”, feita pelo fotógrafo francês.
Fonte: MSN